terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sobre "bom dias" e "eu te amos".

Quando foi que perdemos a espontaneidade? Ele me deu um abraço e soltou um “te amo”. Fiquei estática. Nem sei se ele percebeu minha surpresa, mas lógico que, em sendo recíproco, recobrei minha consciência a tempo de responder “eu também”. Ele sabe que o amo, desde que nasceu.. mas qual é a dificuldade da expressão? Não a custosa, penosa, mas a que devia ser gratuita, livre, espontânea? De onde vem essas amarras, ou quando elas surgiram? Será que é algo que pode ser quebrado ou tende a enrijecer? Bom, de qualquer forma, eu sempre fui melhor com escritas do que com ditas e para que não haja dúvidas, se é que houve algum dia... pra você... eu te amo!