Quando
foi que perdemos a espontaneidade? Ele me deu um abraço e soltou um “te amo”.
Fiquei estática. Nem sei se ele percebeu minha surpresa, mas lógico que, em
sendo recíproco, recobrei minha consciência a tempo de responder “eu também”.
Ele sabe que o amo, desde que nasceu.. mas qual é a dificuldade da expressão?
Não a custosa, penosa, mas a que devia ser gratuita, livre, espontânea? De onde
vem essas amarras, ou quando elas surgiram? Será que é algo que pode ser
quebrado ou tende a enrijecer? Bom, de qualquer forma, eu sempre fui melhor com
escritas do que com ditas e para que não haja dúvidas, se é que houve algum dia...
pra você... eu te amo!