Pictures

Trilha: Fabio Góes - Pictures

Completamente viciada em música, NÃO DEU pra deixar passar despercebida a trilha do Ford Edge –MARAVILHOSA!!!

Pictures é um exemplo excelente daquelas músicas que impregnam a mente e te fazem sair do mundo real. Aquele tipo que faz você se sentir em pleno comercial, onde quer que esteja, pelo simples fato de não sair da cabeça!!!

Uma viagem.. realmente... 'PICTURES coming out makes everybody feels loud'!

Valeu Fabio Góes!

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=3WRMrkyDRQE

"Are we human or are we dancer?”

The Killers - Human

Esse jogo de palavras fantástico... Os caras são gênios, vai dizer que não?

"Are we human or are we dancer?”

Humanos são densos.. têm capacidade de expressar diversas formas de sentimentos e emoções e deixá-los transparecer pelos olhos, pela pele.. sentimentos fortes: compaixão, amor, raiva, angústia, empatia.. somos realmente, profundos e densos quando queremos. E isso do ser humano é maravilhoso!

Humanos são estúpidos também! E como são! Podendo se expressar de qualquer forma racional, alguns preferem se assemelhar aos animais e extravasar na sua busca interior pelo ancestral primitivo (alguns.. realmente fazem a evolução fazer sentido). Comportamentos agressivos e egoístas como se tivessem em busca do último alimento do Universo, onde o instinto gritaria, em vez de falar... esse é nosso cotidiano!

E por fim, em meio a tanta confusão de gente, pensamentos, filosofias, comportamentos diferentes... humanos são, sem dúvida, dançarinos! Não é fácil sobreviver no mundo caos que nos acolhe.

Are we human or are we denser?

The Killers... SHOW!!!!

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=rCE1MeUZgNk

Uma cigana em minha vida

São Paulo tem cada uma.. Hoje fui assediada por uma cigana..

Estava eu andando pelo centro, livremente, distraidamente, checando mil lembretes no celular, vendo o que ainda precisava fazer da longa lista de lembretes que me propus para o dia de hoje, quando, de repente, me aparece uma cigana! É.. só uma cigana, daquelas... ciganas mesmo, não tem palavra para descrever melhor que essa.. com aqueles vestidos rendados e saias rodadas, super coloridas, olhar misterioso e tal. Dessa vez, porém, foi diferente... a mulher me agarrou!!!

É.. super estranho!! Quando falo que atraio doido.. pelo amor de deus.. essa sina não vai passar?! A mulher me pegou pelo braço tão forte! Tão forte que quase não consigo sair! E eu, meio desnorteada, tava em altas viagens, quando fui abruptamente trazida de volta ao mundo real e, pior.. pela cigana!

Tentei sair e nada. Tentava tirar o braço.. a mulher era incrivelmente forte! Deve ter feito um treinamento especial de queda de braço, luta livre para ciganas, musculação para atrair clientes à força... não sei! Me baixou um espírito de boa vontade eu só conseguia dizer “não quero, obrigada!” “Não quero, obrigada!” “NÃO QUERO, OBRIGADAAAA!!!!!” A mulher me forçando e eu me debatendo e ainda agradecendo??? Deve ter sido feitiço mesmo...

Só sei que já estava pensando em como ia andar por São Paulo levando a cigana em anexo, como eu ia explicar pra minha família a nova agregada, como eu ia passar o resto da minha vida com uma irmã siamesa que acabei de saber que tinha, ela me fala: “você é tão bonita... vai conseguir vários namorados...” QUE?!?!?!?!

Era só o que me faltava.. quase perder o braço, ganhar um anexo e ainda receber cantada da cigana! Juntei todas as minhas forças em prol de libertar a mim mesma de tal maldição... consegui rodar a mulher, soltar meu braço e libertar minha vida! Super chocante!

Ninguém merece uma cigana de chiclete! Na volta, pra prevenir.. vim pelo outro lado da rua.. quem sabe se ela ia desenvolver outra tática de grude... eu é que não queria ver!

Bom, uma coisa consegui discernir dentre várias histórias cômicas e trágicas ao longo da minha vida... a gente sempre aprende! Moral da história de hoje: na dúvida, ao ver uma cigana, atravesse a rua!

Negligência infantil

Tanta coisa que acontece no mundo e a gente não sabe nem a metade...

Hoje, como de costume, assistindo Oprah..."Nearly everything we learn about being human—how to speak, how to walk, everything—comes from the people who raise us. Today, we're going to look at what happens when nobody does." Interessante, não? Também achei... cientificamente relevante... Me deparei com psicólogos e psiquiatras debatendo sobre negligência infantil. Como a falta de cuidado e atenção da parte dos pais afetam o desenvolvimento psíquico da criança e o seu desenvolvimento natural. Fiquei chocada! Nem a mente fértil nazista poderia pensar nisso.

Absurdo o que se via! Crianças são encontradas vivendo e sendo tratadas como animais! Uma é objeto de estudo porque foi expulsa de casa quando tinha TRÊS anos. Para onde ela ia??? Começou a viver no canil da família! Com três anos a criança não formou todas as conexões cerebrais necessárias pro seu desenvolvimento, óbvio.. Resultado: ela virou, literalmente, um cachorro! Agia como cachorro, comia ,rosnava, dormia, andava como um cachorro!

ABSURDO! Atualmente está sob cuidados do governo, consegue formular pouquíssimas palavras e diz que era mais feliz quando estava com os cães.... Sem palavras!

Outro caso, que foi o mais abordado, de uma menina negligenciada totalmente durante 6 anos! Foi encontrada em um quarto, imunda, raquítica, tinha medo de qualquer ser humano que chegasse perto dela, se isolava como uma animal selvático, literalmente! Quando foi adotada, com oito anos, pedia colo e subia em seus pais adotivos para que eles a pegassem no colo.

Hoje tem mais de nove anos, come como se nunca fosse ver comida novamente, não fala.. não tem conexões suficientes que a permitam tanto... É uma criança linda! Nove anos e desenvolvimento mental estimado entre 18 e 36 meses!

O mais revoltante? Seria completamente normal se tivesse tido o mínimo de cuidado dispensado por um ser humano. O MÌNIMO!!

Revoltante!!! A mãe diz que fez o máximo que podia....

Como pode um ser humano ser capaz de fazer isso? Pior... com seus filhos?! A gente pensa que já viu muito... não vimos absolutamente nada!

Matéria no site da Oprah: http://www.oprah.com/slideshow/oprahshow/20081016-tows-danielle
Mais sobre Danielle: http://www.tampabay.com/specials/2008/reports/danielle/

Qual é a hora de deixar ir?

Qual é a hora de deixar ir? Lavar as mãos? Abrir mão e dizer “fiz tudo o que podia”? Qual é a hora??

Não dá pra querer corrigir todos os problemas do mundo e ser mãe de todo mundo.. parece óbvio? Pra mim não é... Eu ainda acho que consigo! Mas como toda mãe precisa aprender um dia.. seu filho cresceu, você tem que deixá-lo ir... não dá pra proteger de tudo e de todos. Não dá para tomar as decisões por ele. Por mais que você aconselhe e ele não escute, não há o que se fale, por mais que fale, por mais que pense.. não há o que fazer!

As pessoas têm vontade própria e querem quebrar a cara, o que você pode fazer? Machuca? Machuca! Dói demais? Demais! Mas o que VOCÊ pode fazer???

Já perdi grandes amigos. Todo dia penso neles... será que se eu tivesse falado mais alguma coisa poderia ter ajudado? As coisas teriam acontecido diferente? Não sei. Não tem como saber, tem? Hoje em dia falo mais do que devo, ultrapasso os limites, brigo, choro, vou até o fim... e, no final... adiantou alguma coisa?

Qual é o limite? Até onde você vai por alguém?

Não sei se faço bem ou mal... mas me desgasta demais! No fim eu falo “fiz tudo o que podia”, mas ... valeu a pena??

Nota de um falecimento

Morte... Assunto chatíssimo... Como falar sobre ela? Como consolar??

Não tem dor maior.. pelo menos desconheço. Engraçado isso.. como podemos sentir tanto, mesmo longe.. Você não vê a pessoa há tantos anos, mas quando sabe a notícia, não tem jeito.. desaba!

Um dia vendo esses emails de correntes que falam muita besteira, uma frase, porém me chamou atenção: “Ausência – uma falta presente.” Acredito que seja bem por aí a explicação..

A falta em si é substituível pela idéia de poder reencontrar a pessoa a qualquer tempo, a qualquer hora, ao bel prazer do acaso. Já a ausência que a morte nos dispensa é muito mais cruel.. desvasta todo e qualquer resquício de chance do citado acaso ocorrer. É permanente, é uma fatia sua que foi embora, uma história sua que realmente virou história que agora só conta com você e sua memória de testemunhas... A outra pessoa já não está mais presente.

Não tem o que se dizer nessas horas.. qualquer que seja a crença, qualquer que seja a esperança, a dor consegue ser maior que todas elas, mesmo que temporariamente, mas ela consome cada pedaço nosso....

Nunca sei que palavras usar... acredito que ninguém saiba.. mas uma coisa eu posso compartilhar e dizer empaticamente: Eu sei como você se sente!

Preconceito?!

Como se tem preconceito?!?!

Pra isso é preciso que você se ache superior a alguém... Quem é melhor que quem? Isso não existe! Pelo menos da minha parte posso afirmar: Eu não me acho superior a ninguém.

Cada um sabe de si. Eu só posso saber de mim (e mal). Só respondo pelo que eu faço, pelo que eu sou, pelo que eu posso controlar. Fora disso, não é domínio meu.

Cada um sabe de si, cada um sabe o que faz. Cada um recebe e arca com as conseqüências de seus próprios atos. Não se pode fugir disso, isso é fato! Só não queira jogar as suas conseqüência pra cima de mim... responsabilize-se!

Cada um sabe o que faz.. temos cérebro, temos vontade própria.

Não tenho preconceito... Mas não preciso concordar com tudo o que você me diz.

Recomeço...

Falar sobre o que, Meu Deus?? Há anos não paro para escrever desse jeito!!

Estou um tanto enferrujada, confesso, mas um dia tinha que voltar, não é?

Quinta-feira me peguei um tanto fora de mim. Ansiosa, desconcentrada... Normal... coisas de concursando.. "Mas há de se fazer algo a respeito, não é possível!! " - pensei. Foi então que prossegui com meu auto-diagnóstico habitual e cheguei à conclusão: falta de escrever! Claro! Estava tão óbvio...

Como os anos passam e vamos deixando os hábitos para trás... Outras coisas vão nos consumindo e quando vemos, não temos o menor resquício do que éramos (em termos de hábito, lógico, não me refiro à personalidade, à vivência, à nada disso! Essas coisas se somam vida afora). Costumes que sempre nos acompanharam e, do nada, desaparecem sem deixar vestígios. Comigo foi a escrita (a auto-reflexão, graças a deus nunca me abandonou - mas consegue me deixar louca às vezes!)

Anos acumulados de falta de escrita regular - resultado: ansiedade ao cubo!

É incrível o poder do bom e velho diário.. Coisa de menina.. já imagino alguém dizendo. E realmente parece, mas não é privilégio nosso!!! Há quem escreve pelo prazer de escrever e estou nesse time, não só por ser menina, mas por achar que é uma terapia e tanto! Fora que você pode guardar seus anos de experiência para a posteridade.. Muito legal isso!

Antes de vir para SP revirei meu armário e, dentre outras coisas, encontrei velhas anotações. Velhos bilhetes, velhos recados, velhos lembretes. Cada qual com sua lembrança específica e especial... Amigos que não estão mais presentes, mas que significam ainda muito... pequenos vestígios, mas grandes recordações...

Isso tudo pelo meu antigo hábito.

Amigas, não faço muita promessa para manter a regularidade, afinal.. faz muito tempo! Mas de vez em quando eu posto alguma coisa, ok?

Dessa forma, plagiando minha amiga Ilva (no slogan do meu espaço) e cedendo à enorme pressão de Celmítica... amigas, voltei!