Bem me lembra Bento no nosso último encontro. Olhos que procuram e alma que sente. Assim sinto a sua presença – que convivo, que não vejo há tempos, que não conheço – a mente não percebe, mas o coração fala e fala alto demais cada vez que nos encontramos. Essa ligação inexplicável que só sente quem vive como nós, forasteiros, retirantes, exploradores, fortes, corajosos, com apenas uma certeza: nosso nome.
Um amor que ultrapassa o tempo e as gerações, que deixa lembranças e cria novas memórias, que nos torna sensíveis, saudosos, mesmo do que não vivemos, algo que fala por si e não precisa de legendas.
“Sangue é sangue, e sangue pesa” – ela disse. Isso resume tudo.
Amo-os por demais. A todos.
