terça-feira, 9 de março de 2010

Na redoma

Paredes membranosas. Não ouço nada. Não vejo também. Sem sentidos, apenas a mesma sensação claustrofóbica. Guiada por nada, apenas me movo. Como cheguei aqui?
Não ouço nada, mas a sirene interrompe o vácuo. Polícia? Ah sim.. mundo real. Nada mudou. Tem como aumentar a pressão?
Escuto um som familiar e mais uma vez a bolha se fecha. Estou sem ar agora. Luz, por favor, me leva! ... Mas a luz se vai e gramas artificiais são o que restam.

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