Dizem que crescemos quando paramos de colocar a culpa nos outros, deixamos de ser a vítima e assumimos nossos próprios erros. Hoje senti isso. Acordei mais leve, menos rancorosa, mais perdoada.
Pais, amigos, namorados, parentes.. seja quem for, pisou na bola é mágoa na certa. Que sentimento é esse? Que amargor para a alma que penetra cada centímetro do ser? Bem disse Shakespeare: “Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.”
Realmente.. hoje acordei com um insight: e se as pessoas não são tão monstros quanto parecem? E se, nesse caso em particular, o problema fosse eu? O que tal pessoa poderia ter pensado da minha atitude? Será que foram minhas próprias intenções mal-interpretadas que deram origem ao feedback inesperado? De fato.. a culpa pode ter sido minha!
E então, a história ficou mais leve. Era remorso o que eu sentia? Um mix de sentimentos impediam uma dedução tão clara. Talvez o orgulho não deixasse transparecer...
Mas agora aqui estou eu – aprendendo a cada dia. Já vi que estou longe de ser o que já fui. Por um lado é ruim perder a generosidade, a inocência e os olhos de quem só vê o lado bom do mundo. Por outro, agora mais madura, posso identificar algumas coisas com mais clareza, reflexo de uma desconfiança sempre crescente.. é isso que eles chamam de adultescência??
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