quarta-feira, 29 de junho de 2011

Querida operadora..

Recebi uma ligação de alguém da minha operadora de celular. Depois de falar por três minutos ininterruptos, sem respirar, a moça que me choveu de informações sobre mil vantagens de um certo plano me perguntou se eu estaria interessada.
“Agora não, vou pensar e, qualquer coisa, ligo pra vocês”, eu disse.
“Mas senhora, esta promoção só é válida neste momento, você tem que me falar se aceita ou não agora!”
“Ah, certo! Então, não, obrigada!”
Ofendida grandemente pelas minhas rápidas palavras, a moça que então falara um quilo e meio respondeu abruptamente: “Se a senhora não gosta de fazer economia, então boa tarde!” e desligou o telefone. ... Ainda mais essa!
Bom, como não tive o prazer de responder, gostaria de me expressar agora, aproveitando a insônia de plantão:
Querida funcionária da minha operadora,
Entendo que você deve ter uma comissão em mente e eu pareço ter frustrado seus planos. Acontece que, sendo usuária de telefonia móvel há mais de dez anos, uma coisa pude perceber em todas as operadoras: não há essa história de “só vantagens” para o cliente – você que vê os bastidores deve saber mais do que eu. Mesmo uma empresa que promete falar “ilimitado” por um valor irrisório não agüenta conversas de mais de 90 minutos que a ligação cai. Ninguém imaginava que “ilimitado” fosse tão curto assim! Então não me venha com esse papo de que eu não gosto de fazer economia se você vem com uma proposta que eu tenho meio minuto para pensar! Isso não é show do milhão!
Não existem operadoras perfeitas, todas querem lucrar, óbvio. Então eu tenho o direito de ver o que é mais vantajoso para mim e isso não é algo que se faz em três minutos e meio só chovendo flores.
Obrigada por ligar, mas não estou interessada o momento.
Boa sorte na próxima ligação!

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